TRATAMENTOS

A depressão se apresenta como uma falta de gosto pela vida, como um transtorno afetivo e do humor. O indivíduo depressivo normalmente tem uma visão distorcida da realidade e não consegue perceber um futuro que seja prazeroso. Apresenta apatia frente aos diferentes estímulos que a vida lhe apresenta. A depressão é uma alteração no pensamento, uma quebra de raciocínios que antes seguiam uma linha e que agora mediante a este novo estado, começa a pensar e sentir de uma forma até mesmo incoerente. Perdendo um pouco o próprio sentido da vida, suas motivações e objetivos enquanto ser Humano. Este transtorno não é apenas psíquico, também é físico na medida que há uma baixa na produção de serotonina, o hormônio que proporciona as sensações de prazer no corpo, sendo as vezes necessário medicamentos. Isso acontece na medida em que métodos de psicoterapia não são suficientes ou ter procurado um profissional depois de um certo tempo do sintoma se manifestar. A hipnose, possibilita diferentes articulações do pensar, o que pode proporcionar mudanças específicas, onde o indivíduo ao vir pensando de uma certa forma, um pensamento viciado, ou mesmo contagiado pelo problema da depressão, pode modificá-lo. O paciente precisa ver transformada suas formas de perceber a si mesmo, o mundo e seu próprio futuro, do negativo para o positivo. Com a hipnose, é possível colocá-lo em diferentes situações no presente e futuro, onde possa se imaginar já com uma nova realidade. Ver-se em diferentes situações: em casa, com familiares, amigos, no trabalho, na rua ou no clube. O interessante é cobrir o máximo de possibilidades onde o paciente possa se ver nas mudanças de hábitos, pensamentos, comportamentos e nas suas diferentes interações humanas. Na hipnose, também tem-se a possibilidade do transe, que é um pensamento direcionado, este proporcionará com ainda maior facilidade a mudança. Desta forma, pode-se ajudar o paciente a reaprender ou mesmo aprender novas formas de reagir frente aos diferentes estímulos, que até então eram de apatia. Como mais gosto, mais prazer, voltando à sua vida normal, conquistando um viver mais equilibrado.

Se você pensar em um futuro péssimo ficará mal de imediato, se pensar em um futuro ótimo irá sorrir de imediato. Ansiedade é um estado de alerta que procura mostrar ao indivíduo que há um perigo eminente. A descarga ansiosa excessiva serve para que a pessoa tome providências seja para o enfrentamento ou para uma fuga da situação.Em psicossomática pode causar ao indivíduo, transtornos mentais, vivências extremas de estresse, alcoolismo, tabagismo (fumar), uso de drogas, obesidade ou mesmo dietas alimentares compulsivas. Uma pessoa angustiada tem medo do nada, o indivíduo ansioso tem medo de tudo. Portanto, nos novos padrões sociais em que vivemos e com auxílio da hipnoterapia o indivíduo consegue estabelecer o seu equilíbrio emocional mais rapidamente evitando assim o descompasso psíquico e problemas diversos em sua vida e rotina.

A síndrome é um conjugado de sinais ou sintomas que acontecem ao mesmo tempo, e que agregados entre si, motivam a existência de um problema ou dificuldade. Segundo o DSM-4, "um ataque de pânico é representado por um período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, frequentemente associados com sentimentos de catástrofes iminentes. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de 'ficar louco' ou de perder o controle". A repetição desses sintomas num determinado período de tempo, é dado o nome de Síndrome do Pânico. Nesse rumo, as causas podem ser de origem orgânica, como uma disfunção dos neurotransmissores, ou agregadas à disfunções psíquicas, como um medo excessivo e irreal de situações que visivelmente não ofereceriam perigo algum. O início da síndrome pode aparecer em ocasiões distintas, como em uma danceteria, numa rua movimentada, em uma fila de espera ou mesmo em casa. Depois desses ataques que ocorrerem nesses ou em outros ambientes, estes passam a ser evitados, e se for necessário enfrentar, provavelmente existirá um medo muito intenso envolvido. A hipnose proporciona como um método bastante eficaz no tratamento da síndrome do pânico, no alcance em que mostra uma nova realidade que não a do pânico. Por meio de uma mudança na maneira de pensar e agir, é possível aprender a controlar melhor as diferentes situações. Neste sentido, a hipnose irá buscar a raiz psíquica desses medos, possibilitando um entendimento do porque ele existe e a consequente superação do pânico.

Problemas de coluna, fibromialgia, neuropatias, artrite, artrose, tendinite, lesões por esforços repetitivos (LER) e câncer são algumas das doenças que causam as chamadas dores crônicas, que geram desconforto intenso e constante. Segundo estudos, cerca de 30% da população sofre com esse mal, ou seja, aproximadamente 62 milhões de brasileiros. O cotidiano de quem lida com esse tipo de patologia é exaustivo e doloroso, principalmente quando os pacientes não conseguem encontrar alívio nem mesmo com o uso de medicamentos. Por conta disso, muitas pessoas têm buscado tratamentos alternativos como a acupuntura, massagem, tai chi e principalmente a Hipnose Clínica. A Hipnose Clínica, pode auxiliar no tratamento das dores crônicas, através da hipnoterapia uma técnica que trabalha em cima do inconsciente do indivíduo. "Nós trabalhamos com o inconsciente, colocando o paciente em um transe hipnótico para identificar a causa do problema, que pode ser tanto físico quanto emocional. Nós aliviamos essas dores por meio do transe. A dor vem do cérebro, logo, nós conseguimos burlar isso através do inconsciente. Criamos um comando durante o tratamento que gera um botão imaginário, quando a dor está muito forte, ela consegue controlar ao manipular esse botão. Isso funciona também em casos de enxaqueca, que não é uma dor crônica, mas é constante".

A Fobia Social é uma desordem que tem como particularidade, um medo constante e intenso de se expor a situações sociais, são exemplos: tudo o que esteja fora dos ambientes familiares, pessoas diferentes ou lugares diferentes. Os indivíduos costumam evitar o máximo que podem, quando se veem ou se sentem nesta situação "sem saída", o ato é acompanhado de intensa ansiedade, medo e sofrimento por estar se expondo à pessoas ou lugares que não gostaria de estar. Neste sentido, para os pacientes fóbicos, existe uma grande preocupação em saber como o outro verá sua desempenho, performance, atitudes, como por exemplo falar em público. Existe o medo de como será avaliado, o medo de errar, o medo de ser humilhado e passar por situações embaraçosas. O indivíduo com fobia social, normalmente tem um histórico do transtorno, que se inicia na adolescência e se estende pela fase adulta. Dificilmente sem um tratamento o paciente consegue reverter essa forma de pensar. Após de uma anamnese particularizada e detalhada do histórico do paciente, é possível por meio da hipnose provocar certas alterações específicas no pensamento. Alterações estas que conduzirão o indivíduo a ter novas articulações nervosas para a superação do problema. Portanto, este irá ter novas aprendizagens que possibilitarão um enfrentamento diferente do que vinha acontecendo. Até então estava com uma forma de pensar viciada, que lhe causava sofrimento e que depois do trabalho hipnoterapêutico, lhe possibilitará a mudança.e particularizada e detalhada do histórico do paciente, é possível por meio da hipnose provocar certas alterações específicas no pensamento. Alterações estas que conduzirão o indivíduo a ter novas articulações nervosas para a superação do problema. Portanto, este irá ter novas aprendizagens que possibilitarão um enfrentamento diferente do que vinha acontecendo. Até então estava com uma forma de pensar viciada, que lhe causava sofrimento e que depois do trabalho hipnoterapêutico, lhe possibilitará a mudança.

É considerado obeso aquele com peso muito acima do nível de normalidade. A quantidade de gordura no corpo supera os 20% considerados normais e começa a ameaçar a saúde. O excesso de gordura está relacionado à ingestão calórica maior que a queima calórica. A obesidade pode ter características genética-hereditárias, ou ainda estar relacionada à certas doenças. Uma das grandes vilãs, é a alimentação precária em termos de qualidade, como lanches e fast-foods. Isso imposto pelo ritmo frenético do nosso dia-a-dia. A ingestão de lanches acaba se tornando necessário pelo pouco tempo que temos para nossas refeições. Conduzindo assim a uma má alimentação, rica em calorias, além disso temos o sedentarismo que agrava ainda mais. A obesidade torna-se cada vez mais uma epidemia global sem precedentes. Associada ao modo de vida e a hereditariedade, temos a parte psicológica que influência. Come-se por ansiedade, por medo, por angústia, come-se para se proteger de algo ou alguém. Come-se simplesmente por prazer, por raiva, por decepção amorosa e tantos outros motivos.É necessário identificar o que leva este paciente em especial a comer da forma que come. Busca-se em sua história de vida conteúdos, pensamentos e aprendizagens que levam a este comer exagerado. A partir do diagnóstico é possível traçar estratégias de mudança. A hipnose possibilita ao paciente a percepção de que existem outras formas, e estas saudáveis de conseguir o que querem, sem precisar ingerir alimentos freneticamente. Sem debilitar o corpo e a mente, e nem ferir o amor próprio.

A Fobia Específica é diferenciada basicamente por um medo marcante e acentuado, rotineiramente irracional e persistente de objetos, animais ou situações circunscritas. O indivíduo, ao se deparar com tais estímulos, tem imediata resposta de medo, que vem acompanhada de sintomas físicos intensos, tais como: ansiedade, batimento cardíaco acelerado, ondas de calor e frio, engasgo, sensação de sufocamento, tremores, tontura, desmaio, necessidade de fugir da situação e ataque de pânico. Estes sintomas, também podem ocorrer antecipadamente ao encontro com as situações ou objetos fóbicos. Oportuno se torna esclarecer que, o que está relacionado à fobia específica, são normalmente animais, como cobra, barata, aranha ou ratos (zoofobia), porém não necessariamente peçonhentos, pode ser de qualquer espécie. Medo de altura (acrofobia), lugares fechados (claustrofobia), estar em locais de difícil fuga (agorafobia). O indivíduo, quando deparado com estas circunstâncias pode ter ataques de pânico e desespero, com intenso sofrimento, buscando de todas as formas o isolamento ou fuga do objeto ou circunstância fóbica. Nesse rumo e com a hipnose, busca-se trabalhar esse medo irracional (se for o caso), pois na maioria das vezes o indivíduo reconhece que este é um medo absurdo, porém não sabe como fazer para evitar, ele se vê, se sente impotente e sem forças para lutar com tal gigante. Por vezes subjacente a este medo, existe um trauma que ocorreu em algum momento da sua vida. Pode-se fazer uma regressão de idade, ou mesmo hipermnésia, do momento em que o fato ocorreu e então trazer à lucidez. Desta maneira, possibilita-se que o indivíduo por ele mesmo consiga perceber o porque o medo acontece. E assim ressignificar o ocorrido e eliminar ou lidar melhor com o objeto ou a situação que lhe causa medo. Mas não essencialmente precisa-se ir ao passado, pode-se desenvolver aprendizagens presentes que dão a possibilidade de viver sem o medo, com coragem e autoconfiança.

O alcoolismo se caracteriza por um vício, com ingestão regular e excessiva de bebidas alcoólicas, por vezes incontrolável. No alcoolismo pode ser observada a dependência, o abuso, a abstinência e a embriaguez. Tendo como consequências, perdas pontuais de memória, alucinações, alteração de humor, agressividade; distúrbios do sono, sexuais e de ansiedade; e mesmo um delirium tremens, que pode ser fatal. A dependência é condicionada a dois fatores: a busca do prazer ou a fuga da dor. O vício do álcool, obedece a esses dois mecanismos. Por trazer sensações que de alguma forma o agradam, a pessoa acaba por buscar e ingerir cada vez mais. Ao mesmo tempo, quando o indivíduo vive um momento de frustração ou dor, acaba por buscar um refúgio, onde acredita que estará livre deste mal. Entra-se então num ciclo vicioso em que se necessita ingerir cada vez mais álcool, para obter o mesmo prazer. Por outro lado, ficar sem ele, gera a abstinência, que lhe é desagradável, por isso o retorno e continuação do vício. Normalmente o paciente irá negar sua condição de alcoólatra, por isso a dificuldade de identificar o vício, e quando se chega ao diagnóstico, o estágio já está avançado. Nesse momento os danos, física e emocionalmente já trazem prejuízos consideráveis à si mesmo e à família, requerendo um tratamento mais intenso. O paciente precisa estar envolvido com o tratamento e a aceitação de sua condição, sem que isso afete sua auto-estima. Esta sendo importante para a superação de sua condição.Após fazer uma anamnese, ou seja, um levantamento de dados sobre o paciente e sua relação com o álcool, inicia-se o tratamento com a hipnose, que será de acordo com cada paciente. Por vezes, é necessário quebrar alguns padrões que a pessoa estabeleceu entre seus comportamentos, atitudes ou atividades e o álcool. Possibilitando novas condutas, a busca de outras fontes de prazer e aprendendo a lidar com a dor ou frustrações em geral. Estas, que são fontes normalmente motivadoras para a ingestão de bebidas alcoólicas. Assim como, por meio da hipnose sugerir uma vida sem o vício e as possibilidades saudáveis que isso traria.

Há muito já se escreveu, se discute, se argumenta sobre os efeitos do pensamento sobre o corpo. Pessoas conseguiram "curar-se", o que foi considerado um "milagre", e que isso a medicina pouco explica. Alguns falam, dizem, escrevem de fé, outros que foi o próprio pensamento. O Ser Humano pode de distintas formas, produzir as substâncias de que necessita, tanto para iniciar uma doença ou para curá-la. As substâncias químicas, por exemplo, podem produzir diferentes sensações de uma forma normalmente lesiva. Sendo certo, que o pensamento também é capaz de produzir essas sensações, de forma natural e saudável. Cada indivíduo tem um jeito único de produzir tais substâncias, e únicas são as motivações para produzi-las. Vale esclarecer que a somatização é um distúrbio orgânico instigado pelo pensamento, sendo caracterizado a partir das seguintes idéias: gravidade, qualidade, intensidade e ocorrência. As formas de trabalhá-las são tão variáveis quanto às possibilidades de alterações do pensamento (já que este os provocam). Tais alterações podem ocorrer de forma automática ou não, de forma percebida ou não. Portanto, a Hipnose pode viabilizar e possibilitar um impacto, um choque maior do pensamento sobre o corpo. O transe, sendo um pensamento direcionado, intensificado, energizado e puro, provocará alterações fisiológicas mais intensas. Estas podem levar à produção no corpo, de alguma substância necessária para a cura de uma doença, ou mesmo a melhoria do sistema imunológico, tornando o organismo mais saudável.

O uso da HIPNOSE em crianças ao contrário do que muitos pensam, é muito eficaz.
A hipnose infantil ainda é um tabu para muitas pessoas que não são da área. Embora a técnica de hipnoterapia possa ser usada para o tratamento de crianças, a abordagem é diferente. Afinal, não é ela que procura o tratamento e sim os pais. Nesse sentido, a cooperação virá mais facilmente dos responsáveis do que do próprio indivíduo tratado.
De antemão, sabemos que a forma como um pediatra lida com o seu paciente é diferente da que um clínico geral aborda uma pessoa adulta. Igualmente, a maneira como o alfabetizador atua é diferente da forma como um professor universitário trabalha. Da mesma maneira, a abordagem de um adulto em uma sessão de hipnose deve ser diferente da usada para crianças.
Ao trabalhar com crianças, o hipnoterapeuta deve focar em conversas. O resgate de sensações, usado em adultos, não costuma funcionar.
Em crianças, a hipnose pode auxiliar no tratamento de casos como:
Agressividade, Alergias, Ansiedade, Asma, Bruxismo, Pesadelos, Dificuldades para dormir, Controle da dor, Baixa autoestima, Dificuldade de relacionamentos sociais, Bullying, Reclusão e Timidez, Estresse, Fobia, Medo, Pânico, Tratamento de trauma psicológico, Gagueira, Hábito de chupar o dedo, Dificuldade de concentração, Déficit de atenção ou de aprendizagem, Obesidade infantil.

Os fatores que conduzem um indivíduo a ter medo de dirigir, são muitos e diversificados. Cada qual o desenvolve por razões particulares, trazendo relações com sua história de vida, de pessoas que lhe são próximas, ou mesmo por alheios. O contato com o novo pode ser muito amedrontador, e para quem nunca dirigiu, o simples fato de se imaginar guiando um carro, pode trazer tamanha ansiedade que o paralisa. Costumeiramente, pessoas com alto grau de exigência, perfeccionista em sua forma de ser, podem desenvolver tal fobia com mais facilidade. O medo pode ser colocado por quem o ensina, quando há um excesso de sugestões. Manifestando todas as possibilidades negativas, como acidentes, atropelamentos, motoristas imprudentes e a violência no trânsito. A pessoa pode ter presenciado ou vivenciado um acidente, pode ter perdido alguém que amava. Pode sentir-se insegura, incapaz de dirigir, medo de errar, além de diferentes causas psicológicas que apenas com um levantamento detalhado de dados poderia fornecer. Vale lembrar que muitas pessoas até sabem dirigir e dirigiram por um certo tempo, mas, de repente desenvolvem o medo. Por outro lado, outras não conseguem nem sentar-se à frente de um volante. Os sintomas são semelhantes a um ataque de pânico, tais como: ansiedade intensa, taquicardia, sudorese, tremor no corpo, falta de ar, enjoo e boca seca. Nesse sentido e na medida em que o tempo passa, o medo pode agravar-se ainda mais, conduzindo a pessoa até mesmo a uma baixa na autoestima, pelo sentimento de incapacidade. Alguma coisa que para a maioria das pessoas parece ser muito simples, para o fóbico parece impossível. Acaba por achar-se inferior. Esquiva-se de pensar ou se colocar numa situação de estar à frente de um volante. Cria desculpas para si mesmo e para os outros e tem dificuldade de encarar de frente o próprio medo. O primeiro passo é admitir que o medo existe e buscar ajuda para a superação. Portanto, a Hipnose é uma das melhores ferramentas e instrumentos para enfrentar, encarar e superar o medo de dirigir. Posteriormente à classificação das possíveis causas que levaram a tal medo, inicia-se com as técnicas visando a solução. Busca-se um fortalecimento inicial do paciente, em seguida pode-se fazer progressões de idade, por exemplo, colocando a pessoa num estado de relaxamento e de enfrentamento da situação, ou seja, imaginar-se dirigindo de uma forma guiada e segura. Aos poucos, a mente começa a aceitar a ideia com normalidade, até chegar o momento de sentir-se segura para fazer uma autoescola ou mesmo voltar a dirigir. Com a hipnose também serão trabalhadas cada uma das possíveis causas, como o perfeccionismo, o medo de errar e a ansiedade.

A dor de cabeça da enxaqueca pode ser latejante (pulsátil), em peso, ou uma sensação de "pressão para fora", como se a cabeça fosse explodir. Vale esclarecer que, a enxaqueca se distingue por fortes dores na cabeça, surgindo periodicamente, esta acompanhada de náuseas ou vômito, e geralmente é sentida apenas de um lado da cabeça. A crise altera de indivíduo para indivíduo, vai de algumas horas à alguns dias. A intensidade da dor também é variável para cada pessoa, para muitos, pode chegar a uma incapacidade de desempenhar as funções diárias. A dor pode começar de forma bastante leve, passando a um latejamento na medida em que há uma intensificação. Causada normalmente por esforços simples, como segurar um objeto, agachar-se, ou mesmo andar. A dor pode vir em forma de "pontadas" ou "fisgadas", acometendo principalmente a região dos olhos, têmporas, testa e mesmo o pescoço. Além de não raro aparecer na face, nariz, garganta e gengivas. Portanto, as causas da enxaqueca geralmente estão relacionadas à disfunções hereditárias, no que diz respeito à não liberação ou produção de substâncias químicas que são inibidoras da dor, como a serotonina. O indivíduo tem baixa produção desse neurotransmissor, por isso a dor se intensifica. Também são causadores da enxaqueca, certos alimentos e bebidas, como queijos envelhecidos, café, cerveja, vinho, frituras, gorduras entre outros. Além de hábitos, quanto a dormir mais ou menos que o habitual, não se alimentar por um longo período, variações bruscas de temperatura, stress e fatores emocionais. Na mulher, fatores hormonais em períodos pré-menstruais, aparecem como causadores da dor. O tratamento com a hipnose, utilizando-se a hipnoterapia, envolve principalmente o relaxamento, este tanto dos músculos da cabeça e pescoço assim como de todo o corpo, além do relaxamento mental, que também tem bons resultados os exercícios de imaginação, ou o próprio transe. Focalizando a atenção em algo que possa trazer a sensação de prazer, gerando assim uma liberação maior de endorfinas como a serotonina, o que pode trazer alívio e mesmo extinção da dor, sendo assim, se faz necessário também, buscar as causas reais da dor, pois pode ser um aviso de que algo não está bem. Destarte, de posse das informações sobre a origem da dor, é possível fazer um trabalho mais amplo, no sentido de solucionar o problema. A Hipnoterapia dispõe de várias técnicas para o tratamento das enxaqueca.